Nas últimas semanas, os programas franco-alemães de cooperação industrial de defesa, como o programa de aeronaves de combate de nova geração FCAS e o programa de tanques de combate MGCS, encontrou muitas dificuldades. Em frente de uma certa intransigência e exigências excessivas por parte da Alemanha, a Indústria de Defesa Francesa, mas também uma parte significativa da opinião pública nacional, preparou-se para uma postura de hostilidade, com o objectivo de proteger a Indústria de Defesa, bem como, por vezes, de se opor ao próprio princípio da cooperação europeia. Este debate, que se realizou principalmente nas redes sociais e em comissões seletas, ultrapassou hoje um novo patamar, ao ser exposto diretamente na imprensa nacional, através de fóruns duros de ambos os campos.
Os principais oponentes desses programas de cooperação são dois grupos, o grupo MARS e o grupo Vauban, apresentados como grupos de especialistas e personalidades de La Défense e do mundo industrial e civil, colaborando para alimentar o debate sobre o futuro de La Défense nationale. Estes grupos defendem posições substancialmente semelhantes, baseadas na necessidade de manter uma indústria de defesa nacional forte e autónoma, e no facto de a cooperação com a Alemanha no domínio da Defesa ser contraproducente, visto que as diferenças políticas, industriais e mesmo operacionais entre os dois países divergem.
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