Colômbia: uma oportunidade para substituir a Dassault Rafale M da Marinha mais antiga?

Embora os Kfir C7 colombianos não possam mais voar além de 31 de dezembro de 2024, o Dassault Rafale se encontra enfrentando o Eurofighter Typhoon num dossiê que deverá ser negociado e executado, com rufar de tambores, para se impor na América do Sul. Mas esta nova configuração, consequência do grave distanciamento entre a Colômbia e Israel, poderia também oferecer oportunidades à França, para substituir o Rafale M a mais antiga que arma a sua aeronáutica naval. Veja como…

A estreia fracassada da Dassault Rafale Na colômbia

Há apenas um ano, o Rafale da Dassault está muito perto de uma nova ordem na Colômbia. A aeronave francesa tinha, de facto, sido declarada como a escolha preferencial das forças aéreas colombianas para a substituição dos seus KFIR C7 israelitas, no final de um procedimento de avaliação particularmente severo que a opôs ao Eurofighter. Typhoon, o americano F-16 e o ​​sueco JAS 39 Gripen.

Dassault Rafale Força Aérea e Espacial Francesa
Le Rafale da Dassault havia sido declarada vencedora do concurso organizado por Bogotá em 2022. Mas as dificuldades encontradas durante as negociações finais inviabilizaram o contrato no final do ano.

Assim, poucos dias antes do novo ano, e do fim da autorização de investimento dada pelo Parlamento colombiano para este arquivo, o presidente Gustavo Petro anunciou publicamente a próxima assinatura do contrato com a Dassault Aviation.

Obviamente um anúncio precipitado, uma vez que as negociações não estavam concluídas, enquanto Bogotá queria encomendar, neste prazo, apenas 3 ou 4 aeronaves por pouco mais de 600 milhões de dólares, quando o fabricante francês de aeronaves se recusou a comprometer-se com uma encomenda tão pequena.

De qualquer forma, no início de janeiro, O ministro da Defesa colombiano, Ivan Velasquez, anunciou que as negociações falharam. Sem pôr em causa o objectivo preferencial da Força Aérea Colombiana relativamente ao Rafale, foi então necessário retomar as negociações sobre bases mais sólidas. Ao mesmo tempo, outros fabricantes de aeronaves aproveitaram a oportunidade para apresentar novas propostas a Bogotá. Nesta área, parece que Madrid se destacou, com uma oferta considerada interessante pelas autoridades colombianas em torno do Eurofighter Typhoon Bloco 3.

Nos últimos meses, a questão parecia estar se voltando para uma competição entre o avião europeu e o caça francês, para vencer na Colômbia. Mas recentemente um novo dado veio mudar o cenário. Na verdade, após trocas de gentileza entre o presidente colombiano Gustavo Petro e o embaixador israelense na Colômbia, Gali Dagan, os dois países estão agora em desacordo, inclusive em questões de armas.

Os KFIR C7 colombianos não voarão mais após 31 de dezembro de 2024

Como mencionamos em outubro passado, esta disputa poderia fazer o jogo do canhão CAESAR com a eliminação do ATMOS israelense, depois de, novamente, o sistema francês ter sido declarado vencedor da competição organizada pelos exércitos colombianos, mas que as negociações falhou em questões de desconto orçamentário.

Kfir C7 Força Aérea Colombiana
Os Kfir C7 que hoje constituem a frota de caças colombiana não poderão mais voar após 31 de dezembro de 2024 e o fim do contrato de manutenção israelense.

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2 Comentários

  1. Bom Dia,
    O raciocínio é coerente, mas isto equivale a fechar uma das 3 frotas e restar apenas 24 aeronaves. Este volume permite assegurar as missões e rotatividade dos destacamentos na AP? porque levará pelo menos 2 anos até que tenhamos aviões substitutos e quanto ao treinamento de pilotos?

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