Durante uma entrevista concedida pela Ministra das Forças Armadas Francesas, Florence Parly, à rádio France Inter sobre o tema da intervenção francesa no Mali e na região do Sahel neste fim de semana, a última pergunta feita pelo jornalista sobre o futuro do Eurodrone, apelou a uma resposta clara do Ministro, julgando inequivocamente o sistema “muito caro”. E Paris não está sozinha desconfiança da proposta dos industriais europeus. E a salvação provavelmente não virá do outro lado do Reno, enquanto as eleições legislativas que se aproximam parecem dar vantagem ao partido conservador, muito económico, especialmente em questões de Defesa. O futuro do programa Eurodrone parece, portanto, mais ameaçado, e podemos até pensar que a massa já teria sido dita, dada a falta de combatividade dos fabricantes que estão a levar a cabo o projecto na tentativa de defender a sua oferta.
Por outro lado, à General Atomic americana não falta entusiasmo, nem meios de comunicação social e políticos, para defender o seu sistema MALE (Medium Altitude Long Endurance). A sorte inesperada que o abandono do Eurodrone representaria obviamente não lhe escapou. O grupo americano também estaria pronto para implantar uma fábrica de montagem na Europa, bem como para “europeizar” os componentes do seu drone, uma forma de salvar o que pode ser poupado para as indústrias dos 4 países afetados por este programa. O resultado é uma redução de quase 50% na pontuação para igual número de sistemas se os europeus se juntassem às fileiras e se equipassem com o famoso “eurogardiano” proposto pelo americano.
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