Se a França e a Alemanha, a Dassault Aviation e a Airbus DS cooperarem activamente na concepção do programa FCAS, continuarão, no entanto, a ser concorrentes no que diz respeito aos programas actuais, Rafale e Eurofighter Typhoon, em particular.
Embora a data de entrada em serviço do novo caça europeu de 6ª geração tenda a passar de 2040 para 2045, ou mesmo 2050, dependendo das fontes, a necessidade de equipar Rafale e o Eurofighter, que irão substituir, novas capacidades que permitem o envolvimento num ambiente fortemente contestado, convenceram os Exércitos, as Forças Aéreas e os industriais, em ambos os lados do Reno, a envolverem-se no desenvolvimento de drones de combate.
No que diz respeito ao desenho de drones de combate pesados, ou Loyal Wingmen, que acompanharão as aeronaves francesas e alemãs, são precisamente estes dois industriais, também parceiros do FCAS, e rivais do Rafale e o Typhoon, Dassault Aviation e Airbus DS, que estão encarregados desta missão.
resumo
O estudo do drone de combate derivado do Neuron para apoiar o Rafale F5, confiado à Dassault Aviation
Anunciado por ocasião da elaboração da Lei de Programação Militar 2024-2030, o início da o projeto de um drone de combate para apoiar o futuro Rafale F5, era aguardado com grande expectativa, inclusive pela principal interessada, a Dassault Aviation.
Agora é um acordo fechado, se quisermos acreditar o site LaTribune.fr, que revela que foi atribuído ao fabricante de aeronaves francês um contrato de estudo inicial no valor de 130 milhões de euros, para a primeira fase de concepção de um drone de combate derivado do demonstrador Neuron.
De momento, tanto o Ministério das Forças Armadas, como a DGA, as Forças Armadas e os industriais franceses têm-se mantido muito discretos sobre este assunto. O melhor que sabemos é que, segundo Eric Trappier, presidente da Dassault Aviation, o dispositivo terá que ser maior e mais pesado que o Neuron, se quiser suportar efetivamente o Rafale F5 nas suas missões, e que deverá entrar em serviço no início da próxima década, como parte do futuro LPM.
Não sabemos, em particular, se o novo drone de combate poderá ou não ser levado a bordo do porta-aviões francês. Isto representaria, sem dúvida, um trunfo formidável para o grupo aéreo a bordo, mas corre o risco de complicar significativamente o trabalho de concepção dos drones e, portanto, prolongar os prazos e aumentar os custos.
Conhecendo as circunvoluções necessárias para já encaixar todos os programas planeados no envelope orçamental previsto para o LPM 2024-2030, podemos temer que esta opção não seja mantida nas especificações da Dassault.
Airbus DS apresenta modelo 1:1 de seus Loyal Wingmen para acompanhar o Eurofighter Typhoon da Luftwaffe
Se o desenvolvimento do drone de combate francês, derivado do Neuron, já estava formalizado há um ano, o de um drone do tipo Loyal Wingmen, do outro lado do Reno, só tinha sido discutido, mais ou menos diretamente,. pelo Ministério da Defesa alemão, e pela Luftwaffe.
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