Há apenas alguns meses, os exércitos americanos apostaram apenas em armas de energia dirigida e, em particular, em aplicações de laser de alta energia, em termos de anti-drones e C-RAM (Contra-Foguetes/Artilharia/Mortar).
Nas últimas semanas, porém, o tom mudou. Com efeito, em rápida sucessão, dois dos programas mais emblemáticos neste domínio, o programa SHiELD da Força Aérea dos EUA, e o programa M-SHORAD Gardian, do Exército dos EUA, foram atacados por todos os lados, e agora vêem seriamente o seu futuro ameaçado.
Verificou-se, durante os testes, que os constrangimentos gerados por este tipo de sistemas, em particular quando se trata de os incorporar a bordo de veículos blindados ou aviões, são tão significativos que contrabalançam em grande parte os ganhos de capital esperados.
resumo
Programa Airborne Laser SHiELD de alta energia da Força Aérea dos EUA abandonado
Um dos programas mais esperados nesta área foi o Demonstrador de Laser de Alta Energia Self-Protect, ou SHiELD. Lançado em 2016 em nome da Força Aérea dos EUA, o objetivo era equipar aeronaves de combate e aeronaves de apoio com lasers aéreos de alta energia, atuando para proteger as aeronaves de mísseis ar-ar e antiaéreos, que poderiam ameaçá-las.
Desde o seu lançamento, com exceção de algumas obras de arte e animações 3D, produzidas para apoiar a comunicação em torno do programa, quase não deu sinais óbvios de grande progresso. Na melhor das hipóteses, há um ano, a Boeing conseguiu realizar testes vazios de seu pod de transporte LPRD (Laser Pod Research & Development), supostamente para acomodar o próprio laser de alta energia, a bordo de um F-15.
No entanto, os outros dois componentes do programa, o Laser Advancements for Next-Generation Compact Environments (LANCE) e o SHiELD Turret Research in Aero Effects (STRAGE), nomeadamente o próprio laser e o sistema de mira e disparo, têm, por sua parte, encontrou numerosos problemas, ao que parece, tendo levado a Força Aérea dos EUA simplesmente jogue a toalha.
« O programa SHiELD terminou e não há planos para mais testes e avaliações“, declarou o Dr. Ted Ortiz, que lidera o programa no Laboratório de Pesquisa da Força Aérea (AFRL), aos jornalistas do site americano Military.com.
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Estas são grandes oportunidades comerciais para a Rheinmetal. Podemos facilmente imaginar um tubo alemão no chassi do M109. Me parece um pouco mais delicado para o Nexter ou o K9, mas nunca se sabe, às vezes, a necessidade...
Na mesma linha, a Skynex tem boas chances de sucesso. Por outro lado, para os AWACS e os petroleiros, o assunto parece muito complicado de resolver.
Aparentemente, para os navios-tanque, eles estão migrando para aeronaves furtivas. Vai doer...