Em 13 de dezembro, o comitê orçamentário do Bundestag autorizou a aquisição pela Bundeswehr de até 82 helicópteros multifuncionais H145M da Airbus Helicopters, como parte da modernização das forças armadas alemãs. Estas aeronaves, que irão equipar o Exército e a Luftwaffe, serão armadas e equipadas, nomeadamente para missões de ataque e antitanque, assinalando o fim, até 2026, do helicóptero Tiger na travessia do Reno.
resumo
Em 2017, na dinâmica eufórica iniciada por Emmanuel Macron e Angela Merkel para fazer do “casal franco-alemão” o pilar da “Defesa Europa”, Paris e Berlim lançaram conjuntamente vários programas militares conjuntos. Além do SCAF e do MGCS, que continuam até hoje, apesar das dificuldades óbvias, vários outros programas importantes foram lançados, mas tiveram um destino mais desastroso.
O rápido desinteresse da Bundeswehr pelo padrão Tiger III
Um desses programas foi o Tiger III e seu míssil antitanque MAST-F de próxima geração. Se Berlim rapidamente se desvinculou deste último, em favor do EuroSpike co-produzido com Israel, a participação alemã no Tiger III permaneceu incerta durante muito tempo.
Como é habitual, as autoridades alemãs não anunciaram a sua retirada do programa. Pelo contrário, deixaram o programa apodrecer, até que a França e a Espanha decidiram, pressionadas pelo tempo, desenvolver uma versão menos ambiciosa do Tiger, chamada Tiger II+.
Ao mesmo tempo, Berlim comprometeu-se anos aproximamos de Washington para adquirir helicópteros de combate AH-64E Gardian, considerado mais eficiente e, sobretudo, não sujeito às inúmeras dificuldades de manutenção e disponibilidade encontradas pelos usuários do Tiger.
Note-se que, por seu lado, os franceses e espanhóis comprometeram-se a reorganizar a manutenção das aeronaves em condições operacionais, obtendo rapidamente progressos muito significativos em termos de disponibilidade do helicóptero de combate.
Porém, sendo a negociação do AH-64E tão complexa quanto a aeronave é cara, a Bundeswehr pressionou o Ministério da Defesa alemão para que se munisse de uma solução de espera, neste caso a aquisição de uma frota de helicópteros especialmente equipada para missões de combate, e armado. Tratava-se então de recorrer a um dispositivo imediatamente disponível, relativamente económico e, na medida do possível, fabricado na Alemanha.
O H145M da Airbus Helicopters, uma escolha lógica para os exércitos alemães como solução provisória
A escolha do helicóptero H145M foi uma escolha quase natural para a Bundeswehr. A aeronave é versátil e pode substituir os Tigers do Exército e reforçar os H145 já em serviço na Luftwaffe para forças especiais e missões de evacuação médica.
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