Com 299 navios e uma tonelagem de quase 4,5 milhões de toneladas, a Marinha dos EUA continua sendo a força naval mais poderosa do mundo, muito à frente das forças navais chinesas do Exército Popular de Libertação que, se agora possuem mais de 450 unidades navais principais, no entanto, permanecem abaixo da marca de 2,5 milhões de toneladas.
No entanto, perante o aumento do poder da frota chinesa, cuja indústria naval produz 3 a 5 vezes mais contratorpedeiros e fragatas por ano do que a sua congénere norte-americana, e que temuma formidável reserva produtiva se necessário, o Estado-Maior da Marinha dos EUA revisou para cima suas necessidades para os próximos 20 anos, agora visando uma frota de 381 navios em 2045, apoiados por 150 unidades robóticas de superfície e subaquáticas, em comparação com 373 há apenas um ano.
Depois de atravessar uma década de caos no planeamento e programação a médio prazo, a Marinha dos EUA, a pedido do Congresso dos EUA, apresentou em 2022 um relatório anual classificado apresentando a avaliação das suas necessidades, nomeadamente em termos de formato, para responder ao contrato operacional definido pelo executivo.
O objetivo deste documento é permitir a comunicação direta e sem rodeios entre o Pentágono e o Congresso, de modo a dar aos senadores e deputados uma visão precisa, bem argumentada e monitorada ao longo do tempo das forças e meios que considera necessários diante da evolução da ameaça e/ou do seu contrato operacional.
Além dos 150 navios robóticos, a Marinha dos EUA pretende expandir e harmonizar sua frota nos próximos 20 anos, com 12 porta-aviões (+1), 12 submarinos de mísseis balísticos movidos a energia nuclear (+0), 66 submarinos de ataque nuclear (+16), 96 contratorpedeiros e cruzadores (+3), 56 fragatas (+32), 31 grandes unidades anfíbias (-1) ou 82 unidades logísticas (+20).
Certas categorias de navios estão destinadas a desaparecer, como submarinos nucleares de mísseis de cruzeiro (quatro unidades) e caçadores de minas (oito unidades). Por outro lado, uma nova categoria aparecerá, com 18 navios anfíbios leves destinados a apoiar a mobilidade do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA.
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