O chanceler alemão Olaf Scholz discutirá o F-35 em Washington na próxima semana

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Se ainda não foi feito nenhum anúncio oficial sobre este assunto pela nova equipa de gestão em Berlim, parece de facto, tendo em conta as numerosas indiscrições convergentes obtidas por várias fontes da imprensa no país, que A Alemanha avança cada vez mais a cada dia na aquisição de uma frota limitada de F-35As americanos a fim de substituir os seus Tornados obsoletos para levar a cabo a missão de partilha nuclear da OTAN. E acreditar um relatório da agência Reuters, o assunto será mesmo discutido, o mais tardar na próxima semana, por Olaf Scholz com o seu homólogo americano, por ocasião da visita da chanceler alemã aos Estados Unidos.

A hipótese que hoje parece surgir consistiria na substituição dos quinze Tornado especializados na missão de bombardeio nuclear da Luftwaffe por F-35As capazes de transportar a nova versão do a bomba nuclear B-61-Mod12, e partilhar a sua implementação e manutenção com os Países Baixos, tendo eles próprios encomendado 46 destas aeronaves para substituir os seus F-16 C/D. Isto tornaria possível implementar uma microfrota em condições aceitáveis, tanto do ponto de vista orçamental como operacional, especialmente porque tanto Amesterdão como Berlim participam na missão de partilha nuclear da NATO. Os Tornado ECRs da Luftwaffe, por sua vez, seriam substituídos não pelos EA-18G Growlers como inicialmente planejado, mas por uma nova versão especializada em guerra eletrônica e na supressão das defesas antiaéreas do Typhoon. Finalmente, nesta hipótese, é provável que a ordem de novos Typhoon será aumentado para 60 aeronaves, em comparação com 45 inicialmente planejadas, para substituir o segundo esquadrão de Super Hornets que Berlim comandaria de acordo com o plano do ex-Ministro da Defesa, Annegret Kramp-karrenbauer, a menos que Berlim decida adquirir 2 esquadrões de F-35A, ou 30 aeronaves, em vez de uma, para ter uma frota mais fácil de manter.

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Substituir Tornados dedicados à missão de partilha nuclear da OTAN é hoje uma prioridade para a Luftwaffe

É também muito provável que o novo governo alemão não demore a arbitrar esta questão. Na verdade, a imagem da Alemanha na cena internacional, e o seu peso relativo dentro da NATO, foram largamente prejudicados nas últimas semanas pela procrastinação de Berlim em relação à crise russo-ucraniana. Entre a recusa de entregar armas, ou simplesmente de autorizar os seus clientes a entregar armas de origem alemã, a Kiev, e o intenso lobby liderado pelo antigo chanceler Gerhard Shröder, agora vice-presidente da gigante empresa de gás russa Rosneft, contra possíveis sanções contra gasoduto Nord Stream 2, muitos aliados da NATO, incluindo a maior parte dos germanófilos, expressaram reservas quanto à fiabilidade de Berlim como aliada. É, portanto, provável que Olaf Scholz procure, por este meio, restaurar a imagem da Alemanha dentro da Aliança Atlântica, juntando-se ao muito polêmico clube F-35.

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