A defesa antiaérea integrada russa é hoje, quase unanimemente reconhecida, uma das mais eficientes do mundo. Implementa, dentro dele e de forma coordenada, sistemas com atuações complementares, como os sistemas de interdição de longo alcance S-400, os sistemas de médio alcance Buk e S-350, e Sistemas de curto alcance TOR e Pantsir, de forma a apresentar em todos os momentos uma homogeneidade na defesa que é difícil de culpar. Ele também coopera com elementos de defesa aérea, como aeronaves de aviso prévio Be50, caças Su-27 e Su-35 e interceptores Mig-31, awacs que estendem as capacidades de detecção do dispositivo e caçadores e interceptores intervindo sob demanda para preencher o fraquezas observadas.
No entanto, esse dispositivo agora é bem conhecido da OTAN, que implementou contra-medidas para superá-lo. Um deles baseia-se na utilização de aviões e mísseis stealth, como o F22, F35 ou o míssil SCALP, para eliminar os principais equipamentos deste dispositivo, como os radares de vigilância. Outros dispositivos, como o Rafale, são especializados em penetrar em altitudes muito baixas e em alta velocidade, a fim de aproveitar o mascaramento do terreno para se aproximar de alvos sem serem submetidos ao fogo inimigo. Outros aviões, como o EA-18G Growler da Marinha dos EUA, usam alta capacidade de interferência para neutralizar os radares inimigos. Finalmente, a chegada de mísseis ar-ar de longo alcance, como o Meteor europeu, torna possível eliminar dispositivos de vigilância a uma distância segura. Portanto, era essencial para Moscou desenvolver seu sistema para responder a essas ameaças e manter um céu claro dos aviões inimigos acima de seu território e de suas forças. É precisamente neste contexto que o novo caça furtivo russo Su-57, em uma nova versão modernizada, integrará.

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