Por ocasião da última reunião do G7 organizada por videoconferência na sexta-feira, 19 de fevereiro, o Presidente francês Emmanuel Macron reiterou o seu apelo a uma mudança profunda na OTAN para dar-lhe uma organização e legitimidade em linha com os desenvolvimentos no mundo desde. da Guerra Fria e do desaparecimento do Pacto de Varsóvia. Para o Chefe de Estado, a Aliança deve tender para uma estrutura mais equilibrada entre os Estados Unidos e os europeus, mas também para uma área de responsabilidade mais ampla, de forma a responder aos desafios de segurança do planeta, com o objetivo de tornar a aliança mais eficaz e mais poderosa nos anos que virão.
Como sempre, as propostas francesas foram recebidas com suavidade na Europa e do outro lado do Atlântico, em uma mistura que variava das más interpretações dos comentários do presidente ao medo de desestabilizar os equilíbrios diplomáticos e de poder dentro da aliança e no palco. Internacional, bem como uma certa má-fé por parte de alguns líderes. No entanto, como podemos imaginar esta nova OTAN recomendada pelo presidente francês e que obstáculos se interpõem a tal objetivo?
1- Uma OTAN mais equilibrada
O primeiro ponto em que o presidente francês insistiu baseia-se numa OTAN mais equilibrada, tanto na sua liderança como no seu funcionamento, entre a Europa e os Estados Unidos. Não se trata aqui de romper com o compromisso americano de proteger a Europa se necessário, nem de desistir do guarda-chuva nuclear de Washington, mas sim de fazer com que os europeus possam garantir a sua própria. Autodefesa, se for necessário, ou se a Os Estados Unidos, por uma razão ou outra, não podiam voar em auxílio de seus aliados como fizeram duas vezes, ou pelo menos não em proporções que garantissem a vitória.
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