Em 2007, o ministro da Defesa francês no governo Fillon, Hervé Morin, fez muitas críticas e reservas ao programa. Rafale : demasiado eficiente, demasiado tecnológico, o avião Dassault Aviation era sobretudo demasiado caro, enquanto a Europa estava envolvida numa rápida deflação das forças armadas e especialmente do orçamento atribuído à Defesa. É verdade que, nessa altura, a França mantinha excelentes relações com Moscovo, tal como com Pequim, e os compromissos dos exércitos franceses pareciam limitar-se a intervenções de contra-insurgência, como no Afeganistão.
14 anos depois, esta mesma aeronave poderá muito bem registar um ano excepcional no domínio das exportações, possivelmente ultrapassando mesmo a série extraordinária registada por Jean-Yves Le Drian, quando este conseguiu convencer sucessivamente o Egipto, o Qatar e a Índia a adquirirem os franceses aeronaves entre 2015 e 2016. Na verdade, o ano que começa vê oportunidades de exportação para o Rafale acumular, muitas vezes com chances reais e comprovadas de sucesso, susceptíveis de tornar o programa Rafale o sucesso comercial que ninguém previu há dez anos.
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