Durante uma conferência de imprensa esta quarta-feira, o ministro da Defesa japonês, Nobuo Kishi, anunciou que o governo decidiu a favor da a construção de dois novos destróieres AEGIS a fim de substituir as defesas anti-mísseis do Programa AEGIS ASHORE que as autoridades japonesas decidiram cancelar depois que avaliações mostraram que o lançamento de mísseis faria com que elementos aéreos caíssem em áreas habitadas. Depois de considerar várias opções, incluindo deslocar o sistema para terra, transferi-lo para uma plataforma naval e até para um navio comercial reciclado para servir de apoio, esta foi, em última análise, a solução mais fiável, mas também a mais cara, que Tóquio conseguiu reverter.
Os novos contratorpedeiros, cujo desenho terá início em 2021, serão maiores que os 6 contratorpedeiros Aegis já em serviço na Marinha do Japão e, principalmente, que os 2 últimos contratorpedeiros da classe maia, ainda pesando 8.200 toneladas vazias. Eles vão ultrapassar, de fato, as 9.000 toneladas, tornando os navios comparáveis aos destróieres americanos Arleigh Burke Flight III e ao chinês Type 055. Podemos, portanto, esperar que o número de sistemas de lançamento verticais Mk41 exceda o 96 células maia, para atingir potencialmente as 112 células, como o Tipo 055. Voltados principalmente para a guerra antimísseis, esses navios receberão, portanto, um grande número de mísseis SM3, que recentemente demonstraram sua eficácia em face de sistemas balísticos intercontinentais, mas também de Muito versátil RIM-174 SM6, no qual Tóquio está particularmente interessado.
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